Nas reflexões sobre o planejamento,pude conhecer os grandes pedagogos,Maria Montessori que propunha uma educação mais individualizada, focada na criança, com o uso do material concreto.
e Celestíno Freinet,que prima por uma pedagogia social, onde a escola forma cidadãos para o trabalho livre e criativo.
Cada atividade era um trabalho útil e criativo, decidido e organizado coletivamente pelos estudantes, valorizando a livre expressão dos alunos, onde a criança é o centro de sua própria educação.
Acredito muito que para termos uma educação de qualidade precisa ser emergida de vivências significativas, onde o educando construa seu conhecimento através da ação, sendo parte atuante nesse processo.
Quando trabalhei o projeto do desenvolvimento dos seres vivos, ao invés de mostrar a metamorfose em forma de gravuras, textos,as crianças vivenciaram esse processo, este momento foi o dia que demos liberdade a nossas amigas.Foi lindo! Tinha umas vinte.Logo que foram soltas permaneceram em volta das crianças, uma pousou na mão de uma delas.
“As crianças, movimentando-se, deslocarão mesas e cadeiras, provocando barulho e desordem. Tudo isto se fundamenta na crença de que a criança deve crescer na imobilidade, e no exótico preconceito de que é necessário manter uma posição especial para que a educação se verifique proveitosa” (Maria Montessori – Pedagogia Científica, 1926)
As minhas aulas são repletas de barulho, pois não acredito em aprendizagem sem trocas, questionamentos, reflexões.Não temos uma disposição das classes sempre da mesma forma: sentamos em grupos, em círculo, trios, formando letras do alfabeto,as vezes usamos o chão como classe.
Um comentário:
Oi xará!! Muito legal essa tua postagem! Trazes o relato de uma experiência que tiveste com os alunos e refletes sobre ela a partir da proposta teórica Montesoriana. Abração!!
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