sábado, 26 de setembro de 2009

Qual nossa parcela de responsabilidade em relação ao rumo da educação?
Muita, precisamos dar bons exemplos , não adianta dizer para um aluno que isso ou aquilo está errado, ele precisa observá-las refletidas no professor. Podemos fazer a diferença na vida dessas crianças.Por mais que saibamos que o papel da escola e dos pais está se transformando num só, pois eles jogam encima da instituição um compromisso seu. Será que não seria diferente se na infância tivesse aprendido valores que poderiam estar presentes hoje.Até mesmo que ajudasse a perceber o papel da família, sua responsabilidade diante de um ser tão indefeso. Como podemos querer que a realidade mude se nós em nossa profissão podemos fazer a diferença, acabamos nos omitindo ou falando uma coisa e fazendo outra. Será que é esse tipo de ser humano que queremos para o futuro.Parece que muita coisa esta se perdendo.Professores vão para docência por falta de opção, não por amor a profissão.

TEMPO PARA CONCILIAR TUDO

Estou apavorada, pois não estou conseguindo conciliar todos os compromissos da vida diária.Duas escolas, muitos trabalhos na faculdade, temos quase todos os sábados compromissos com as escolas devido às férias forçadas( a gripe) Fora os eventos programados pela prefeitura ou mesmo pelas istituições. Nessa semana tenho entrega de boletins e reunião ( segunda e terça) Caminho 45 minutos todos os dias duma escola para outra.Está sendo muito difícil, passo os finais de semana no computador, porque além de todos os compromissos minha filha também é universitária e frequentemente precisa do computador. Sem contar com os trabalhos domésticos. Sei que essa realidade muitos dos meus colegas também passam, alguns até criança pequena, acredito que seja muto mais complicado, pois acaba não vivenciando momentos tão importantes na vidas deles. Estamos na reta final, mas precisava desabafar.

sábado, 19 de setembro de 2009

Acreditas que seja mais complicado trabalhar com alfabetização de adultos. Por que? Quais estratégias pensas que são diferentes da alfabetização com crianças?
Acredito que seja mais complicado porque com crianças podemos ajudar na construção do aprendizado deles através do lúdico, de vivências, mas com adultos foge do interesse.Penso que com eles precisa ser voltado a realidade deles, com assuntos que remetem o seu cotidiano, sei que com os pequenos também, mas acho que será bem mais complicado essa relação de professor e aluno em se tratando de adultos. Deve ser um trabalho totalmente diferente, pois acredito que eles queiram aprender o basico, um sistema totalmente tradicional.

RESPEITO

Fiquei muito feliz em ver o relato de nosso colega Édson, pois acredito que como ele, muitos colegas pensaram em postar algo semelhante, mas não tiveram coragem; e muito triste em perceber que estava falando de docentes, esses que teriam que ser exemplos como discente, envergonham a classe. Admiro sua coragem de colocar esse desabafo em seu Blog.
Ficava espantada no início do curso com a forma que meus colegas se portavam , na falta de educação de deixarem a sala antes do término das aulas. Espero que esse desabafo não seja em vão, que as pessoas realmente parem para pensar em suas atitudes e em seu compromisso diante desse fato, pois grandes pessoas se fazem com pequenas ações. Se queremos mudança,sermos valorizados, precisamos retomar conceitos.Meu sonho sempre foi ser professora, tenho muito orgulho da minha mãe que atuou nessa área por muitos anos,no seu tempo era um honra ser mestre, hoje, já não tem mais tanto valor.Me pergunto, será que não temos uma parcela de culpa nessa mudança?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Na tua concepção, os desafios do trabalho com o aluno surdo?
Acredito que seriam muitos, pois teria que primeiramente encontrar uma forma de me comunicar com ele.Sendo a alfabetização, seria mais complicado e muito mais interessante pois apresentaria o alfabeto convencional para ele construir seu aprendizado e eu teria que conhecer o alfabeto de Libras e para que ele não se sentisse tão excluído perante a turma os mesmos precisariam ter essa vivência.Como nos relatou a professora, a forma de estruturar as frases são diferentes, pois um gesto, muitas vezes significa uma palavra.Tem tantas atividades de percepções auditivas que apesar de saber que seriam muito importantes para a turma, não sei como seria para essa criança.Mas tem o fato da coordenação motora fina que está bem presente nessa realidade de escolarização e com os movimentos seria muito positivo.Penso que teria muitos obstáculos, mas também muita coisa positiva, pois essa interação propiciaria um exercício de cidadania.O convívio com as diferenças.A classe perceberia, e veria o outro, o ser humano com outros olhos.Precisamos de pessoas menos individualistas, que aprendam a se colocar no lugar do outro, que respeite o outro como gostaria de ser respeitado, que não apenas conheça os valores, mas que esteja presente no seu dia- a dia.

sábado, 12 de setembro de 2009

LIBRAS:

Tivemos a primeira aula de libras, foi muito interessante compreender um pouco como é feito a comunicação entre surdos. Aprendemos as letras do alfabeto e a formação dos números. Uma forma de diálogo que exige muita motricidade fina. Eu sempre pensei que era certo usar a nomenclatura surdo-mudo, a professora explicou que existe uma forma de se comunicar, portanto, não são mudos.Também que todo o surdo, além do batizmo oficial é feito um ato simbólico no qual é dado o nome de acordo com uma característica peculiar da pessoa e que a expressão facial é fundamental para facilitar a comunicação.
Atuo em duas escolas, quando estou indo para a instituição de ensino, encontro jovens que estão saindo da APADA, fico encantada em observar a maneira que eles se comunicam, vou um bom caminho com eles, procuro observá-los discretamente, porque acredito que deve ser comum a curiosidade das pessoas e não sei até que ponto não os frustra. Percebo que eles se relacionam muito bem, tendo as mesmas características de qualquer jovem que não possui nenhuma limitação.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Como percebes as diferenças desses conceitos na tua prática? Como procuras trabalhar no sentido do letramento?
Acredito que quando criamos situações onde posibilitem a construção da aprendizagem, promovendo não somente aquisição da leitura e da escrita, mas sim, que exista uma coesão entre o ato de ler e compreender o que está escrito. Proporcionando ao nosso aluno tomar uma posição frente a determinado assunto. Que ele possa ser estimulado a ir além, a procurar respostas, a reconstruir o seu conhecimento. As crianças na sua ecenssia são curiosas, e esse ponto deve ser explorado.Partindo de situações que agucem o interesse deles, para ir de encontro com assuntos que sejam pertinentes ao seu desenvolvimento cognitivo.
Trabalho no turno da manhã com o quarto ano ( 3ª série ) Procuro desenvolver propostas que posibilitem uma tomada de posição frente a determinado assunto, textos que possam realmente promover a criticidade. Na minha infância, os conteúdos eram jogados, só o professor falava, o aluno ficava inerte.Dessa forma as pessoas não desenvolviam o ato de pensar, vejo o quanto fui lesada, pois hoje tenho muita dificuldade em colocar o que penso, tanto verbalmente como de forma contextualizada.
Procuro fazer com que meus alunos não sintam medo de falar o que pensam, sempre primando os valores que precisam estar presentes em nossa vida em todo o momento.Quero que no futuro meus pequenos sejam seres atuantes em seu meio, que eles procurem formas responsáveis de mudar o que não está certo, que não se omitam diante de uma situação. Pessoas que tiveram a oportunidade de desenvolver a sua criticidade , difícilmente serão manipuladas e poderam fazer a diferença.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

LETRAR E ALFABETIZAR

Essa questão é bastante pertinente, pois se queremos formar seres pensantes e atuantes. Como bastará aprenderem apenas o código,sem a compreensão do mesmo para seu crescimento cognitivo. Creio que apesar do " letrar e alfabetizar, serem distintos, são dois pontos imprecindíveis para o sucesso da formação integral do educando.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Nossa nova interdisciplina será ministratada pela professora Danise, ela explanou um pouco sobre as consepções da EJA. História, mais voltada a escolarização; a importância de compreendermos a ligação da EJA, com a educação popular.Ela relatou que a EJA, só se estruturou como escola, com muita luta política.
Acredito que será muito importante conhecermos essa nova realidade, pois nossa clientela são crianças. Deve ser bem mais complicado desenvolver um trabalho de alfabetização com adultos.
Não possuo nenhuma experiência com esses discentes. Será um novo desafio, espero que positivo.

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E EDUCAÇÃO

Nossa nova interdisciplina, será ministrada pelo , Sr.Johanner Doll .
Tivemos uma aula muito interessante, no qual o professor contou uma história onde um docente encontrou um estra-terrestre que o desafiou a ir com ele para seu planeta para montar uma escola.
Para o mestre foi muito estranho, porque ele faria uma coisa que já é muito conhecida por ele em um contexto muito diferente.
Ele topou o desafio, mas afirmou que teria que levar algumas pessoas com ele, pois seria impossível uma iniciativa nessas proporções sozinho.
Essa proposta foi lançado para nós, onde tivemos que em grupo criar uma escola. Quando começamos a relatar nossa possível escola, nos deparamos com muitos problemas e frustrações porque o modelo de escola que nós temos não queremos, mas é muito facíl apontar erros, mas na hora de encontrar soluções, procurar mudar o que não está certo, nos acomodamos. No papel é muito fácil criar um Sistema de Ensino maravilhoso, mas na pratica encontramos muitos obstáculos, porque o novo assusta, intimida.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA PARA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO

Atuo na parte da manhã com 4ºano ( 3ªsérie )Percebo que quando proponho algo envolvendo o computador, meus alunos se sentem muito mais estimulados. O primeiro momento na sala de informática é de ler e enviar mensagens(e-mails). Uma menina da turma foi morar em Santa Catarina, temos mantido contato com ela pelo endereço eletrônico. A realidade econômica dessa escola é mais favorável, muitos tem computador em casa, mas o que me chamou atenção é que apenas uma menina possuía email, os demais, criamos em aula. Tem sido muito gratificante para mim poder auxiliar meus alunos na aula de informática e tudo o que sei, aprendi com o curso. Penso que a educação só tem a ganhar com essa nova ferramenta.Nossos alunos, com interação, fará com que possam desenvolver mais autonomia em suas ações e participarem mais ativamente do grupo social no qual estão inseridos