quarta-feira, 18 de novembro de 2009

VIVENDO UM POUCO DA REALIDADE DOS GRUPOS- EJA

Fomos fazer entrevista com uma turma de alfabetização de adultos na escola Ayrton Senna. Fiquei encantada com aquelas pessoas.Trabalhadores, mesmo depois de um dia de luta, não deixam de ir a escola. Quando chegamos, nos apresentamos, e lançamos a proposta para eles.Um deles nos questionou, a finalidade do trabalho.Foi muito bom perceber que aquelas pessoas além de aprenderem o código linguístico, estão sendo estimulados a questionar, a não aceitar as coisas sem lutar pelos seus direitos.
Entrevistei um senhor, quando perguntei que tipo de aula que ele mais gostava, se era fora da sala de aula, ele logo falou- Não tem como aprender sem estar na sala, escrevendo.Estas palavras me chamaram a atenção.Eles percebem a construção da aprendizagem somente através da escrita, dos bancos escolares.
Entrevistei uma senhora de 53 anos, que me falou que a melhor coisa do mundo era estudar, poder pegar um ônibus e saber ler para onde ele vai.Lembrei do documentário de Paulo Freire, nele teve um relato, dando importância a esse fato.Parece uma coisa tão simples que para eles tem muito significado, uma maior autonomia.

sábado, 14 de novembro de 2009





Nas reflexões sobre o planejamento,pude conhecer os grandes pedagogos,Maria Montessori que propunha uma educação mais individualizada, focada na criança, com o uso do material concreto.

e Celestíno Freinet,que prima por uma pedagogia social, onde a escola forma cidadãos para o trabalho livre e criativo.

Cada atividade era um trabalho útil e criativo, decidido e organizado coletivamente pelos estudantes, valorizando a livre expressão dos alunos, onde a criança é o centro de sua própria educação.
Acredito muito que para termos uma educação de qualidade precisa ser emergida de vivências significativas, onde o educando construa seu conhecimento através da ação, sendo parte atuante nesse processo.
Quando trabalhei o projeto do desenvolvimento dos seres vivos, ao invés de mostrar a metamorfose em forma de gravuras, textos,as crianças vivenciaram esse processo, este momento foi o dia que demos liberdade a nossas amigas.Foi lindo! Tinha umas vinte.Logo que foram soltas permaneceram em volta das crianças, uma pousou na mão de uma delas.

“As crianças, movimentando-se, deslocarão mesas e cadeiras, provocando barulho e desordem. Tudo isto se fundamenta na crença de que a criança deve crescer na imobilidade, e no exótico preconceito de que é necessário manter uma posição especial para que a educação se verifique proveitosa” (Maria Montessori – Pedagogia Científica, 1926)
As minhas aulas são repletas de barulho, pois não acredito em aprendizagem sem trocas, questionamentos, reflexões.Não temos uma disposição das classes sempre da mesma forma: sentamos em grupos, em círculo, trios, formando letras do alfabeto,as vezes usamos o chão como classe.







segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como imagina que seria uma proposta de aula interessante para eja?

Que remeta aspectos relevantes para essa realidade de educando;
Que eles possam compreender seu meio e propor mudanças;
Que as aulas partam do interesse de grupo;
Que eles possam interagir em seu meio como pessoas ativas e formadoras de opinião;
Que possam sentir no professor um amigo que está ali para ajudá-los, mediando sua aprendizagem;
Que faça a diferença em sua vida o conhecimento adquirido com o grupo;
Que ele não se sinta em um ambiente onde o erro seja apontado como um "certificado de burrice", e sim, uma forma de reconstrução de pensamento, tornando-o um erro construtivo;
O que diferencia esse projeto de um PA?
Acredito que seja o fato do Projeto, não partir de uma pergunta norteadora, e sim, de um assunto específico.Com o PA, a criança passa a ter que procurar estratégias para descobrir respostas.Com o Projeto, por mais que parte do interesse da criança, que propicie muito estímulo , o professor o redireciona de acordo com o que acha pertinente para a construção da aprendizagem de seu aluno.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DOCUMENTÁRIO -PAULO FREIRE

A construção do conhecimento deve ser voltado entre a razão e a emoção;
A educação precisa fazer parte de todo um contexto;
Situações significativas chegando a um tema gerador;
Trabalhar muito com a oralidade;
Pedagogia do erro, passando a ser construtivo;
Propor situações de conflito, de desafio, desenvolvendo a autonomia, fazendo a construção de respostas;
A professora como mediadora, faz questionamentos fazendo com que a pessoa se de conta.Percebendo hipótese, fazendo uma desconstrução do aprendido ( genese );
Resgatando sonhos de mundo, as utopias;
Tratar da realidade vivida;
Trabalhar diferentes linguagens, o lúdico ,o simbólico.Trazendo diferentes realidades;
Chegar ao contexto de mundo que eles conhecem;
O ambiente escolar não está a parte da sociedade, e sim, deve fazer parte desse contexto;
O adulto canaliza o erro e acaba fugindo, se dando a evasão escolar;
Perfil do professor em momentos de desequilíbrio ( acolhe, ampara );

Utilização de novas competências:
-Pedagogia de Projetos
-Centro de Interesse
-Tema Gerador

Elementos comuns:
aprendizagem-reconstrução do saber
parte de um foco-temática
parte do interesse do aluno
vivência de mundo do aluno
aluno como protagonista
interação
conflitos
autonomia
ação
avaliação permanente

concretude: materialidade, ensino ativo
relação: saber escolar, saber cotidiano
aluno, eu sou capaz
diálogo-perceber, tentar entender o aluno, servir de impulso para nossa aula

pesquisa sociocultura
circulo de cultura ( debate da leitura de mundo)
Temas geradores, palavras chaves ( parte da escrita e da leitura )

Muito interessante esse documentário, pois tivemos relatos do grande Paulo Freire, nos falando do saber pedagogico; entrevistas com grupos da EJA,contando como se sentem,as mudanças em suas vidas, a conquista da autonomia, com a construção da escrita;Vivências de alfabetização de adultos mostrando a postura do professor frente a esse desafio.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

TRABALHAR COM PROJETOS
















Muito importante, pois nos dá uma base para iniciarmos nossa caminhada. Partindo do interesse das crianças, remetendo a aspectos que o professor acha necessário para o processo da construção do conhecimento.
Estamos com o Projeto Horta, onde tivemos três passos importantes:
Confecção de uma composteira, horta na escola e horta de subsistência nas casas dos alunos da turma.
Pensando na importância de cultivarmos hortaliças para o consumo familiar.Iniciamos o projeto, onde fomos até a casa das crianças para por em prática a proposta do plantio, com o propósito das criança junto com sua família cuidar do desenvilvimento das plantas,trazendo relatos sobre a mesma.




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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Como respeitar as especificidades desse grupo? ( EJA )
Acredito que temos que observar todo o contexto da história dessas pessoas, levando em conta que elas estão inseridas no mercado de trabalho, tendo pouco tempo para dedicarem-se aos estudos. Penso que através do estímulo, da motivação, da compreensão do professor.Buscando aspectos que vão dar significado a vida dessas pessoas, que possam juntos encontrar sentido a esse propósito.

Histórias narradas por crianças que não são alfabetizadas

Como é interessante perceber o processo da formação da escrita, pois é através da fala que a criança organiza os pensamentos. Ela remete a história em acontecimentos que já vivenciou e evidencia seus medos e frustrações através delas. Uma menina de 4 anos contou uma história onde ela misturava situações já vividas com a fantasia indo ao encontro de problemas presentes na família que é a falta do pai, pois ele trabalha em outro estado, medos e privações.

domingo, 4 de outubro de 2009

BARREIRAS QUE A EJA ENFRENTA

São pessoas que por diferentes motivos não frequentaram a escola regular, voltando para ter mais acesso ou condições de uma oportunidade no mercado de trabalho, ou apenas por querer poder ter uma maior autonomia no mundo letrado. Mas as barreiras são muitas: vergonha de voltar a escola depois de tanto tempo, medo de não ser capaz de aprender.Os interesses são bem diferentes, pois a criança através do lúdico aprende muito mais: já os adultos precisam de vivências que retratem problemas eminentes de um grupo social .
As escolas não possuem uma pedagogia voltada a essa clientela.O processo da construção do conhecimento e da aprendizagem do adulto são bem menos explorados,os currículos, conteúdos e métodos foram feitos para crianças e adolescentes e não para essa faixa-etária em questão.

SEU NOME É JONAS

Fala de um menino que passou três anos em um hospital, porque houve um diagnóstico errado, eles estavam considerando-o como "retardado".Foi afastado do convivío familiar. Retrata a luta de uma mãe para conseguir uma forma de compreende-lo e fazer com que as pessoas o vejam com outros olhos. Mostra a postura da escola, onde não aceita que as crianças aprendam a se comunicarem com sinais de linguagem ou gestos, apenas através da leitura dos lábios,com a repetição constante de sílabas ou palavras.Ma não é observado esito nesse método. Descobre através de uma família que usa a linguagem de sinais O Clube dos Surdos, fica encantada pois observa que as pessoas tem um perfeito convívio social.Ela acaba conhecendo diferentes casos, de pessoas que nasceram surdas outras após algum tempo perderam a audição. Passando a compreender que alguns tem um pouco de audição e outros percebem a vibração, por isso existe a música no ambiente.Seu filho passa a pertencer a esse grupo onde não somente a criança, mas toda a família passa a aprender essa nova forma de se comunicar.
Penso que esse filme nos mostrou o quanto a escola pode cultivar a exclusão.Sendo incapaz de perceber que nem uma criança é igual, aprende da mesma forma, achando por certo que seu método é o único, não levando em conta que se tivesse uma maior compreensão, ela poderia perceber que a flexibilidade poderia ter sido bem mais positiva. O menino só conseguiu ser capaz de fazer comunicação com o mundo e compreende-lo quando conheceu pessoas que nem ele e puderam mostrar para ele que apesar de ser diferente, pode perfeitamente interagir no mundo da mesma forma que qualquer outra pessoa.

sábado, 26 de setembro de 2009

Qual nossa parcela de responsabilidade em relação ao rumo da educação?
Muita, precisamos dar bons exemplos , não adianta dizer para um aluno que isso ou aquilo está errado, ele precisa observá-las refletidas no professor. Podemos fazer a diferença na vida dessas crianças.Por mais que saibamos que o papel da escola e dos pais está se transformando num só, pois eles jogam encima da instituição um compromisso seu. Será que não seria diferente se na infância tivesse aprendido valores que poderiam estar presentes hoje.Até mesmo que ajudasse a perceber o papel da família, sua responsabilidade diante de um ser tão indefeso. Como podemos querer que a realidade mude se nós em nossa profissão podemos fazer a diferença, acabamos nos omitindo ou falando uma coisa e fazendo outra. Será que é esse tipo de ser humano que queremos para o futuro.Parece que muita coisa esta se perdendo.Professores vão para docência por falta de opção, não por amor a profissão.

TEMPO PARA CONCILIAR TUDO

Estou apavorada, pois não estou conseguindo conciliar todos os compromissos da vida diária.Duas escolas, muitos trabalhos na faculdade, temos quase todos os sábados compromissos com as escolas devido às férias forçadas( a gripe) Fora os eventos programados pela prefeitura ou mesmo pelas istituições. Nessa semana tenho entrega de boletins e reunião ( segunda e terça) Caminho 45 minutos todos os dias duma escola para outra.Está sendo muito difícil, passo os finais de semana no computador, porque além de todos os compromissos minha filha também é universitária e frequentemente precisa do computador. Sem contar com os trabalhos domésticos. Sei que essa realidade muitos dos meus colegas também passam, alguns até criança pequena, acredito que seja muto mais complicado, pois acaba não vivenciando momentos tão importantes na vidas deles. Estamos na reta final, mas precisava desabafar.

sábado, 19 de setembro de 2009

Acreditas que seja mais complicado trabalhar com alfabetização de adultos. Por que? Quais estratégias pensas que são diferentes da alfabetização com crianças?
Acredito que seja mais complicado porque com crianças podemos ajudar na construção do aprendizado deles através do lúdico, de vivências, mas com adultos foge do interesse.Penso que com eles precisa ser voltado a realidade deles, com assuntos que remetem o seu cotidiano, sei que com os pequenos também, mas acho que será bem mais complicado essa relação de professor e aluno em se tratando de adultos. Deve ser um trabalho totalmente diferente, pois acredito que eles queiram aprender o basico, um sistema totalmente tradicional.

RESPEITO

Fiquei muito feliz em ver o relato de nosso colega Édson, pois acredito que como ele, muitos colegas pensaram em postar algo semelhante, mas não tiveram coragem; e muito triste em perceber que estava falando de docentes, esses que teriam que ser exemplos como discente, envergonham a classe. Admiro sua coragem de colocar esse desabafo em seu Blog.
Ficava espantada no início do curso com a forma que meus colegas se portavam , na falta de educação de deixarem a sala antes do término das aulas. Espero que esse desabafo não seja em vão, que as pessoas realmente parem para pensar em suas atitudes e em seu compromisso diante desse fato, pois grandes pessoas se fazem com pequenas ações. Se queremos mudança,sermos valorizados, precisamos retomar conceitos.Meu sonho sempre foi ser professora, tenho muito orgulho da minha mãe que atuou nessa área por muitos anos,no seu tempo era um honra ser mestre, hoje, já não tem mais tanto valor.Me pergunto, será que não temos uma parcela de culpa nessa mudança?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Na tua concepção, os desafios do trabalho com o aluno surdo?
Acredito que seriam muitos, pois teria que primeiramente encontrar uma forma de me comunicar com ele.Sendo a alfabetização, seria mais complicado e muito mais interessante pois apresentaria o alfabeto convencional para ele construir seu aprendizado e eu teria que conhecer o alfabeto de Libras e para que ele não se sentisse tão excluído perante a turma os mesmos precisariam ter essa vivência.Como nos relatou a professora, a forma de estruturar as frases são diferentes, pois um gesto, muitas vezes significa uma palavra.Tem tantas atividades de percepções auditivas que apesar de saber que seriam muito importantes para a turma, não sei como seria para essa criança.Mas tem o fato da coordenação motora fina que está bem presente nessa realidade de escolarização e com os movimentos seria muito positivo.Penso que teria muitos obstáculos, mas também muita coisa positiva, pois essa interação propiciaria um exercício de cidadania.O convívio com as diferenças.A classe perceberia, e veria o outro, o ser humano com outros olhos.Precisamos de pessoas menos individualistas, que aprendam a se colocar no lugar do outro, que respeite o outro como gostaria de ser respeitado, que não apenas conheça os valores, mas que esteja presente no seu dia- a dia.

sábado, 12 de setembro de 2009

LIBRAS:

Tivemos a primeira aula de libras, foi muito interessante compreender um pouco como é feito a comunicação entre surdos. Aprendemos as letras do alfabeto e a formação dos números. Uma forma de diálogo que exige muita motricidade fina. Eu sempre pensei que era certo usar a nomenclatura surdo-mudo, a professora explicou que existe uma forma de se comunicar, portanto, não são mudos.Também que todo o surdo, além do batizmo oficial é feito um ato simbólico no qual é dado o nome de acordo com uma característica peculiar da pessoa e que a expressão facial é fundamental para facilitar a comunicação.
Atuo em duas escolas, quando estou indo para a instituição de ensino, encontro jovens que estão saindo da APADA, fico encantada em observar a maneira que eles se comunicam, vou um bom caminho com eles, procuro observá-los discretamente, porque acredito que deve ser comum a curiosidade das pessoas e não sei até que ponto não os frustra. Percebo que eles se relacionam muito bem, tendo as mesmas características de qualquer jovem que não possui nenhuma limitação.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Como percebes as diferenças desses conceitos na tua prática? Como procuras trabalhar no sentido do letramento?
Acredito que quando criamos situações onde posibilitem a construção da aprendizagem, promovendo não somente aquisição da leitura e da escrita, mas sim, que exista uma coesão entre o ato de ler e compreender o que está escrito. Proporcionando ao nosso aluno tomar uma posição frente a determinado assunto. Que ele possa ser estimulado a ir além, a procurar respostas, a reconstruir o seu conhecimento. As crianças na sua ecenssia são curiosas, e esse ponto deve ser explorado.Partindo de situações que agucem o interesse deles, para ir de encontro com assuntos que sejam pertinentes ao seu desenvolvimento cognitivo.
Trabalho no turno da manhã com o quarto ano ( 3ª série ) Procuro desenvolver propostas que posibilitem uma tomada de posição frente a determinado assunto, textos que possam realmente promover a criticidade. Na minha infância, os conteúdos eram jogados, só o professor falava, o aluno ficava inerte.Dessa forma as pessoas não desenvolviam o ato de pensar, vejo o quanto fui lesada, pois hoje tenho muita dificuldade em colocar o que penso, tanto verbalmente como de forma contextualizada.
Procuro fazer com que meus alunos não sintam medo de falar o que pensam, sempre primando os valores que precisam estar presentes em nossa vida em todo o momento.Quero que no futuro meus pequenos sejam seres atuantes em seu meio, que eles procurem formas responsáveis de mudar o que não está certo, que não se omitam diante de uma situação. Pessoas que tiveram a oportunidade de desenvolver a sua criticidade , difícilmente serão manipuladas e poderam fazer a diferença.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

LETRAR E ALFABETIZAR

Essa questão é bastante pertinente, pois se queremos formar seres pensantes e atuantes. Como bastará aprenderem apenas o código,sem a compreensão do mesmo para seu crescimento cognitivo. Creio que apesar do " letrar e alfabetizar, serem distintos, são dois pontos imprecindíveis para o sucesso da formação integral do educando.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Nossa nova interdisciplina será ministratada pela professora Danise, ela explanou um pouco sobre as consepções da EJA. História, mais voltada a escolarização; a importância de compreendermos a ligação da EJA, com a educação popular.Ela relatou que a EJA, só se estruturou como escola, com muita luta política.
Acredito que será muito importante conhecermos essa nova realidade, pois nossa clientela são crianças. Deve ser bem mais complicado desenvolver um trabalho de alfabetização com adultos.
Não possuo nenhuma experiência com esses discentes. Será um novo desafio, espero que positivo.

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E EDUCAÇÃO

Nossa nova interdisciplina, será ministrada pelo , Sr.Johanner Doll .
Tivemos uma aula muito interessante, no qual o professor contou uma história onde um docente encontrou um estra-terrestre que o desafiou a ir com ele para seu planeta para montar uma escola.
Para o mestre foi muito estranho, porque ele faria uma coisa que já é muito conhecida por ele em um contexto muito diferente.
Ele topou o desafio, mas afirmou que teria que levar algumas pessoas com ele, pois seria impossível uma iniciativa nessas proporções sozinho.
Essa proposta foi lançado para nós, onde tivemos que em grupo criar uma escola. Quando começamos a relatar nossa possível escola, nos deparamos com muitos problemas e frustrações porque o modelo de escola que nós temos não queremos, mas é muito facíl apontar erros, mas na hora de encontrar soluções, procurar mudar o que não está certo, nos acomodamos. No papel é muito fácil criar um Sistema de Ensino maravilhoso, mas na pratica encontramos muitos obstáculos, porque o novo assusta, intimida.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA PARA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO

Atuo na parte da manhã com 4ºano ( 3ªsérie )Percebo que quando proponho algo envolvendo o computador, meus alunos se sentem muito mais estimulados. O primeiro momento na sala de informática é de ler e enviar mensagens(e-mails). Uma menina da turma foi morar em Santa Catarina, temos mantido contato com ela pelo endereço eletrônico. A realidade econômica dessa escola é mais favorável, muitos tem computador em casa, mas o que me chamou atenção é que apenas uma menina possuía email, os demais, criamos em aula. Tem sido muito gratificante para mim poder auxiliar meus alunos na aula de informática e tudo o que sei, aprendi com o curso. Penso que a educação só tem a ganhar com essa nova ferramenta.Nossos alunos, com interação, fará com que possam desenvolver mais autonomia em suas ações e participarem mais ativamente do grupo social no qual estão inseridos

sábado, 29 de agosto de 2009

SEMINÁRIO INTEGRADOR VII

Retomamos nossa atividade com PA, onde o professor Crediné colocou que desenvolveremos esse projeto no estágio.Fico um pouco preocupada, pois atuo com primeiro ano, mas tenho certeza que será um desafio muito bom.Quando tivemos a interdisciplina de Matemática, onde foi nos colocado que dês de cedo precisamos familiarizar nossos alunos com conceitos que um dia estarão presentes em seu cotidiano, um exemplo foi " fração" onde sempre falo para meus alunos que a folha é o todo e que podemos representá la em várias partes, dessa forma quando ouvirem falar disso já terão uma ideia do que se trata.

SÉTIMO SEMESTRE

Retomamos o trabalho com muita alegria e confraternização, com um gostoso Café Colonial no Polo.No primeiro momento foram os recados gerais, após nos dividimos para iniciar o trabalho.
Onde tivemos o prazer de conhecer a professora Susana Schineider, que ministrará a nova interdisciplina Linguagem e Educação. Nos apresentamos e a tutora nos entregou o cronograma contendo todas as aulas dessa cadeira.A professora fez um breve comentário sobre o mesmo.
Iniciamos um debate sobre a proposta do semestre, onde foi levantado a questão do Letramento e da Alfabetização, retratando dois pontos distintos, pois uma pessoa pode ser alfabetizada, mas não necessariamente letrada.Um ser letrado domina o código linguístico, já o alfabetizado somente conhece o código.Esse assunto é bastante polémico.Acredito que motivou muito à todos. Outra polémica foi o fato que a té que ponto a forma de se expressar e escrever retrata o "erro",que diferentes dialetos norteiam a cultura de um povo.

sábado, 27 de junho de 2009

ALUNOS DE INCLUSÃO:

Tenho na minha turma três alunos que recebem atendimento pelo NAE, percebo que dois deles,a base do problema é a mãe. Presenciei situações muito desagradáveis, me parece que elas é que precisam de tratamento.As crianças são um encanto, procuro fazer tudo o que está a meu alcance para ajudá-las. Estava apenas uma semana na escola, no dia de meu planejamento, ouvi gritos, me preocupei pensando que pudesse estar acontecendo alguma coisa. Cheguei na secretaria era minha aluna e sua mãe.A senhora me perguntou se tinha aula, eu afirmei que sim.Nesse momento a mulher começou a gritar enlouquecida com a menina.Essa criança ganhou uma crise de choro.Deixei a mãe falando sozinha e a levei para tomar uma água, a menina tremia muito, depois a levei para a biblioteca e pedi para a professora que a distraísse um pouco.Fui de encontro a senhora, para entender o que estava acontecendo. A mulher me falou que a menina havia mentido dizendo que não tinha aula.Parei e pensei, como não conhecia as crianças direito, nem sabia que ela tinha algum problema, pois não é visível, é de aprendizagem. Nesse momento lembrei que havia dito para eles que não tinha aula, mas aula comigo, pois em quinta eu planejo e meus alunos tem aula de Filosofia e Educação física. Desse dia em diante procuro prestar mais atenção nela para ver se ela compreende o que falo.Apesar deles já estarem habituados com essa nova proposta, que tanto os professores, como os alunos saem ganhando,pois esse equivoco aconteceu em abril, a mãe da menina poderia ter visto que tinha algo de errado, ao invés de procurar saber, preferiu colocar sua filha nessa situação vexatória.
A outra criança tem muito mais situações, mas vou relatar uma: foi ir na escola para dizer que seu filho não quisesse usar o outro lado do caderno ( escrever somento em um lado) é para a professora não insistir. Se foce o caso de um problema grave, que ele realmente não compreendesse, mas é bem ao contrário, ela cria situações envolvendo o menino.
As gurias acham graça quando falo se na minha infância tivesse esse tipo de recurso que existe hoje, certamenta faria parte desses projetos de inclusão, pois sou muito limitada, minha salvação é que sou criativa, dessa forma consigo esconder um pouco.
Penso que o professor precisa ter muito amor e respeito por essas crianças. Fico tão triste pela falta de preparo desses pais para educar seus filhos. Precisa existir leis que os pais que quisessem ter filhos, precisassem passar por exames psicologicos para ver se ralmente tem condições de criar uma criança.

terça-feira, 16 de junho de 2009

PENSANDO EM INCLUSÃO:

Percebo a importância da interdisciplina para dar uma base de como nós podemos enfrentar esse novo desafio. Por mais que temos boa vontade para vivenciarmos esse tipo de situação, fica muito difícil.Antes de termos essa cadeira na faculdade, parecia estar tão longe essa problemática.Quando compreendemos melhor as coisas aprendemos a lidar com elas, facilita muito, tudo o que é novo amedronta, causa insegurança.
Antes , não tinha nenhuma opinião formada sobre o assunto , hoje vejo que é muito importante a inclusão, pois além de ajudar na qualidade de vida desses seres humanos é uma forma das crianças que são ditas normais terem a oportunidade de aprender a respeitar as diferenças, tornando-se pessoas melhores.
Essa troca de experiências que estamos tendo com vários profissionais da nossa área e em vários momentos está nos ajudando a compreender melhor esses alunos e observar que não somos os únicos a nos sentirmos angustiados, impotentes quando queremos propiciar um trabalho diferenciado a eles, mas não conseguimos porque temos uma turma inteira para atender ou que não temos recursos, ou um ambiente físico adequado.
A prefeitura de Sapiranga tem mostrado interesse em promover espaço para Fóruns, debates, cursos, etc, propiciando aos docentes um maior conhecimento a respeito do assunto. O movimento em prol da inclusão mostra que a luta deve ser constante, é um trabalho de formiguinha, mas requer o comprometimento de todos: família, escola,municipio, estado, país .
Como foi colocado pela parte jurídica no Fórum ( Pessoas com necessidades educacionais especiais ).Não existe punição para os prefeitos que não regulamentarem em suas ações os direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais, mas podemos, o povo, puní-los na hora que esse cidadão quiser se reeleger.Dizendo não no momento do voto.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

UM ACONTECIMENTO MUITO IMPORTANTE

Vou relatar um fato que me deixou muito feliz, pois minha aluna que é negra, foi escolhida na sala como prendinha.Foi feito uma eleição na turma, como não são alfabetizados, fizemos a escolha mediante o levantar das mãos.Por mais que saibamos que existe a discriminação, percebo que ela faz parte da mente adulta, pois as crianças não estão dando bola.Quando desenvolvi com eles projetos no qual aborda o respeito às diferenças,constatei que a cor da pele é o que menos importa.Eles percebem muito bem que o importante não é a aparência de uma pessoa, e sim, o que ela é, como se comporta no grupo no qual está inserida.Acredito que quando acontece atos de discriminação entre as criança, o reflexo é da família que educa com esse pensamento. Penso que por mais que não exista este tipo de problema entre os alunos,acredito que seja importante abordarmos na escola, pois se eles perceberem, forem preparados para aceitar as diferenças, dificilmente mudarão quando adultos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

III FORUM MUNICIPAL DE SDUCAÇÃO

Em Sapiranga, 30/06 ocorreu o fórum, ministrado pelo Mário Sérgio Corttela
Uma palestra maravilhosa. Uma de suas falas foi " Educação é vida, vida é processo, processo é mudança"
Teve um espetáculo, Fala Lomba, incrível, envolvendo música, gestos, uma sincronia de movimentos.Eles trataram de um assunto muito sério. O papel do ser humano: a omissão da família na educação, a missão do professor está se perdendo, pois ao invez de ensinar ele está tendo que educar.Envolvendo ética, humildade, humor, virtude.
Em seu relato ele falou que foi aluno do grande Paulo Freire por 17 anos. Ele falou uma das falas de seu professor. " Era tão grande que se sabia pequeno para poder crescer" Como é profundo essa fala, e acredito que ela deveria ser nosso lema.Estamos sempre aprendendo, só aprende quem admite que não sabe, que está aberto para refletir, analisar e repensar sua forma de mundo, o conhecimento é inacabado, em qualquer idade podemos aprender e ensinar, a vida é uma escola.
Nas Festas Juninas, o homem do campo é desrespeitado, através da fala, com vestimentas rasgadas em remendo, dente pintado.
A importância do que falamos para o aluno. Principalmente nas séries iniciais. podemos criar um bloqueio que pode caminhar com o aluno em sua vida toda.
Falas do palestrante:
" A vida é muito curta para ser pequena"
" Eu nasci não pronto e vim me construindo com minha história"
" Ética, são os princípios que você e eu usamos para decidir as 3 questões da vida humana:
quero
posso Liberdade de escolhas
devo

domingo, 31 de maio de 2009

FÓRUM PERMANENTE DA POLÍTICA PÚBLICA ESTADUAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E PESSOAS COM ALTAS HABILIDADES NO RS

Em Sapiranga, foi ministrado o Fórum, na escola Dr. Décio Gomes Pereira, dia 27/05 e 28/05 nele esteve presente vários integrantes dos municipios da região.
O Promotor de Justiça, esplanou as Políticas Públicas em detrimento aos portadores de alguma deficiência.
Ele falou sobre os direitos humanos ( índios pobres, idosos, criança, igualdade racial, mulher e sobre o tema da inclusão de portadores de alguma deficiência e altas habilidades)
Que o Brasil já criou muitas legislações, leis que ainda não estão sendo cumpridas ( lei 7.853/1989)
Dificuldade na acessibilidade aos logradouros públicos, transporte coletivo adaptados.
Os prazos, segundo a lei, já estão todos vencidos.
Em junho de 2007, os teatros, cinemas, auditórios ,salas de conferência, escolas, já deviam estarem adaptados de forma a asegurar o acesso as pessoas que tem alguma deficiência;
Em 2014, toda a frota de ônibos deverá estar devidamente adaptados;
Foi levantado a questão da penalidade que as administrações poderiam sofrer, caso não cumpricem com as normas vigentes na lei.Segundo o promotor não existe nenhuma penalidade, mas se espera que eles cumpram as obrigações firmadas na lei.
Somente o povo pode penalizá-los através do voto, caso de uma reeleição.
Os órgãos não tem ligação.Sendo competência do prefeito de priorizar as políticas públicas, para que virem normas a serem cumpridas por todos.
Da importância em se criar um Conselho Municipal,com políticas públicas para que sejam realmente respeitados os direitos dos portadores de alguma deficiência.
Tivemos relatos das APAES, representadas pelos municípios que se fizeram presentes nesse evento.Juntamente com APADA de Sapiranga,que atende pessoas surdas.
Em 1981,Ano internacional das pessoas com deficiência.Elas foram as ruas para lutarem pelos seus direitos.Tendo respaldo na 4ª Conferência das Américas, Em Mal Del Prata, a missão foi reunir os membros para adotarem políticas públicas necessárias.
Diretrizes:
* conscientização da sociedade;
* bem estar;
* asistência social
Brasil:
1854- meninos cegos;
1858 - escola de surdos;
1954-fundação da primeira APAE

Conferência:
ser-ter-querer-poder-fazer

Terminologias usadas:

retardo
excepcional
pessoas com necessidades especiais
pessoas portadoras de deficiência
pessoas com deficiência

Em 2007, decreto 6.215, institui a Agenda Social.Programa Nacional que estabelece a integração dos escluídos.
Programa Nacional da Inclusão Social.
O gonerno do Rio Grande do Sul, assinou um compromisso de implementar esse programa, buscando eliminar todas as barreiras ( 2009)
Mudança cultural e de atitude, vontade política através de investimentos.


" A deficiência é um conceito em evolução e resulta da interação entre atitudinais e ambientais que impedem sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas "
" O amor nasce do conhecimento mútuo e se fortalece com as diferenças "

domingo, 24 de maio de 2009

QUESTÃO RACIAL :

Na aula presencial tivemos um debate bem pertinente, a respeito das cotas, que dão acesso ao negro ao ensino superior. Foi bastante polémico, pois houve muita divergência de opiniões.
A professora passou para nós alguma base teotica, como:
O Brasil é o 2º maior continente de negros, ficando somente atrás da Nigéria.
O real motivo da vinda dos Alemães para o Brasil.
"BRANQUIAR O BRASIL", pois naquela época o povo brasileiro era formado pela sua maioria de negros.
A divida que o Brasil tem com os negros:
Pois por muito tempo eles foram escravos e quando foi lhes garantido a liberdade, não teve uma política pública para integra-los à sociedade.Eles foram entregues a sua própria sorte ficando a margem da sociedade.
Um assunto muito triste, toda a tragetória desse povo, onde até hoje ele luta pelos seus direitos que são lhes garantidos nas leis, mas não nos corações das pessoas.
Como tu achas que o professor pode auxiliar nessa construção, a partir do diagnóstico propiciado pelo método clínico?
Acredito que a partir do momento que o professor compreenda que não é desinteresse, falta de vontade para aprender, e sim, porque ele realmente não tem condições. O docente precisa ir atrás de meios que possa ir de encontro as necessidades dessa criança.Tendo um outro olhar,mas tendo o cuidado para que a criança não veja de forma negativa,a afetividade é muito importante para a eficácia nesse processo, onde o professor encontre meios, atividades diferenciadas para essa criança, e que cobre somente o que ela é capaz, sempre procurando avançar, mas de a cordo com as condições cognitivas do discente.
por que será que o adulto tem mais dificuldades de aprender algumas coisas do que a criança?
Acredito que a criança encontre mais facilida pois ela está começando a construir seu mundo e junto suas percepções e o adulto já o tem, e para mudar fica muito mais difícil.Também tem o fato da memória, o adulto não possui a mesma facilidade que tem a criança de lembrar das coisas. Quanto mais velha a pessoa, pior fica.Estava olhando o Globo Repórter, passou uma reportagem sobre esse assunto.
Tenho muita dificuldade em guardar nomes de meus alunos. Eles passaram uma técnica:
Em vários momentos repetir o nome da pessoa.
Causas da perda da memória:
1º Bebida
As células nervosas não produzem energia, perde a atenção, reflexos.
2º Má alimentação
a comida com poucos nutrientes
Tanto o excesso como a falta, comprometem
3º idade
As células não se reproduzem da mesma forma

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MUITO INTERESSANTE

Muito importante podermos diagnosticar a fase cognitiva que se encontra nosso aluno.Como foi discutido na aula presencial, muitas vezes não entendemos as atitudes do discente, achamos que é desinteresse, falta de atenção. Quando ele não aprende, porque não está preparado.
As fases de desenvolvimento de Piagt nos mostra claramente que a criança nem sempre acompanha sua idade cronologica, é através do desenvolvimento cognitivo que ele se encontra que podemos ajudá-lo na construção de seu conhecimento. Esses textes que facilitam diagnosticar a fase que se encontra os alunos deveria ser adotado na escola como conduta natural de todos os professores, no início do ano, e no fim, para perceber se seu aluno avançou em suas conquistas ou como ajudá-lo a enfrentar os desafios.

NOVA REALIDADE DA ESCRITA NO BRASIL

Acredito que em muitos pontos foi positivo essa reforma. Todos os anos recebemos alunos que já possuem em seu nome W,K,Y. O trema foi tirado, mas poucas palavras escrevíamos com ele.Uma coisa que acho que será muito complicado é quando tira o hífen e dobra a letra, fica tão estranho a grafia da palavra.Muitas palavras paróxitonas perderam o acento, quando pronunciadas soa muito estranho.
Como temos quatro anos para nos interarmos, precisamos nos acostumar com essa nova proposta.
Para as crianças, fica mais fácil, pois estão iniciando a construção da escrita, vão assimilando naturalmente.

sábado, 9 de maio de 2009

PRECISAMOS PENSAR MUITO ANTES DE TOMAR UMA ATITUDE QUE POSSA MAGOAR ALGUÉM:

Fiquei muito envergonhada com minha atitude dentro do ônibus, hoje pela manha, quando estava indo para uma reunião na escola. Estava atrasada e perguntei para uma moça a hora. A menina fez gestos tentando me mostrar que era muda. Ao invés de dar-lhe atenção, pois ví que ela queria compreender, perguntei para outra pessoa. Só me dei conta disso quando percebi a cara de desapontamento da menina. Tive vergonha do que fiz, pois estou vivenciando as propóstas de inclusão, temos uma disciplina que trata especialmente desse assunto. Por mais que eu não tenha tido intenção de agir assim, o fiz. Vejo que não basta falarmos que somos a favor da inclusão, temos que mostrar isso em nossas ações.

MUITO INTERESSANTE OFILME " CLUBE DO IMPERADOR"

O filme retrata claramente que a base familiar é muito importante para a formação do caráter de uma criança. Ela absorve o que vivência. Como o pai do jovem, que era um político corrupto, não passava nenhum tipo de valor.A solução que o professor encontrou foi: Mostrar para o garoto que a trapaça não é a melhor forma de resolver as coisas, que precisamos ser corretos em nossas atitudes.
Na sexta-feira, aconteceu um fato que me deixou muito preocupada, pois a mãe de um aluno veio na escola. Eu tinha combinado com as crianças uma coisa e ela veio tentar impor uma outra, que não competia a ela, deixando seu filho numa situação constrangedora perante os amigos. Nesse momento passei a compreender certas atitudes do menino na escola. Ele não possui autonomia, tem medo de tudo, é muito tímido e tem um olhar muito triste.

terça-feira, 28 de abril de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO:

Participei de uma palestra, que teve como tema " A nova ortografia no cotidiano escolar", ministrada por Marília Papaléo Fichtner.
O acordo ortográfico foi feito por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
No Brasil, 5% da lingua sofrerá mudanças, em Portugal, 1,6%

Argumentos para a mudança:

* 3ª lingua mais falada do Ocidente;

* construção do conhecimento;

* motivo de ordem econômica ( publicação de livros, relacionamento comercial )

ETAPA DE DESENVOLVIMENTO DE MEUS ALUNOS:

Atuo com primeiro ano, a maioria com 6 anos de idade. Segundo as características presentes no grupo, estão na fase de desenvolvimento de Operações Concretas. Percebo que a compreensão se intensifica quando é propiciado a eles o manuseio do material concreto, onde eles podem, através de vivências ter sua própria percepção sobre as coisas.
Os pequenos do 1º ano estão observando na prática o reaproveitamento de cascas, talos de legumes e frutas.Os levei para o Centro Ambiental para eles verem como é feito a Compostagem e o que é feito com as cascas( reaproveitamento para sucos, pizzas, bolinhos, bolos e também o que não é aproveitado vai para compostagem para transformar-se em adubo) Na escola já iniciamos nossa compostagem,onde todos os dias, após o lanche, recolhemos todas as cascas das frutas que tem de lanche ou que eles trazem de casa para o nosso "buraco" Não adianta apenas dizer para a criança que o Lixo Orgânico não se pode colocar no lixo.Eles precisam vivenciar para compreender.

domingo, 26 de abril de 2009

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL:

Como é importante o professor conhecer os estágios, segundo Jean Piaget, ( sensório motor,pré-operacional,operações concretas,operações formais)Para poder ajudá-lo em sua caminhada na construção do conhecimento.
Esse fato percebo em meus alunos, onde eles precisam muito do concreto para compreender as coisas.

domingo, 19 de abril de 2009

Encontramos descaso na educação independente de classe social:

A nossa realidade enquanto professor é a de periferia.Onde encontramos famílias humildes e percebemos o descaso quanto a educação de seus filhos. Mas nos deparamos também com essa realidade em famílias que possuem um poder aquisitivo melhor, onde a mãe muitas vezes não teria necessidade de passar o dia inteiro fora, podendo dedicar um tempo á seu filho.Mas não, colocam babas, as crianças em vários cursos.Esquecendo-se que o papel da educação, do amor, do convívio, fica quebrado.Muitas vezes jamais poderam ser reconstruídos, pois as marcas ficaram para sempre. Como eles não encontram em casa um respaldo familiar, vão procurar na rua o que não encontram em seu lar.Quando a família se dá conta já é tarde demais.
Por mais importante que seja a satisfação profissional, não vale a pena quando esquecemos que o comprometimento, a responsabilidade pelo filho não é do outro. Apartir do momento que assumimos o papel de mãe, temos que saber consiliar os compromisos diários com as necessidades da criança.
Hoje tenho meus filhos quase adultos, e vejo como eles ainda precisam da família para se sentirem preparados para enfrentar o mundo.Vejo que os valores que já se perderam em muitos lares fazem parte da vida deles.Esse resgate precisa ser feito.Parar tudo e recomessar como fez o
Chico Bento- O desabafo do coronel, de Maurício de Sousa.

sábado, 11 de abril de 2009

CURSO DE FILOSOFIA

Estou participando de um curso de Filosofia, oferecido pela prefeitura de Sapiranga.Ministrado pelo professor Jonas Roos. Em sua fala ele colocou que o filosofo, portanto,não é alguém cheio de conhecimentos e certezas, mas alguém que, como amante, está sempre à procura do conhecimento.
Filosofia envolve uma postura,relação, um olhar ao conteúdo,( ele não está pronto, esperando apenas ser absorvido)
Filosofia tem um vínculo muito grande com a prática.Estuda métodos, organização do pensamento.
A filosofia tenta resgatar o olhar desacostumado da criança. temos que reaprender a ver o mundo.
Não só a pergunta mas o brilho no olhar. A capacidade de nos admirarmos pelas coisas.
Pensar o próprio pensamento,á medida que a filosofia coloca as perguntas fundamentais e desenvolve um conhecimento crítico.
Creio que a filosofia torna-se um meio muito importante de fazer com que as crianças possam perceber o mundo e ter um pensamento crítico sobre ele.
Uma das formas de levar esse pensamento para os pequenos é através das histórias infantis, não qualquer uma, mas as que possam passar algo a mais que o simples prazer de de ler.

domingo, 5 de abril de 2009

EMOÇÃO

Foi muito especial a aula presencial de Inclusão Social, nela ouvimos um caso de sofrimento, onde nossa colega relatou o drama que está passando com sua aluna. A menina terá que fazer uma cirurgia na qual terá só 30% de chances de sobreviver.Por mais triste que possa ser esse tipo de situação, foi muito bom, pois ela pode desabafar, colocar para fora seus sentimentos. Para poder ficar mais forte, podendo ajudar sua aluna a passar por essa barreira em sua vida. A professora se comoveu tanto,pois lembrou de outras experências que passou em sua caminhada docente.
Ás vezes agente reclama de tanta coisa fútil, se esquecendo que tem pessoas que passam por problemas muito sérios na vida.

domingo, 29 de março de 2009

PROFESSOR HOJE, É PROFISSÃO DE RISCO

Cada vez mais nos deparamos com a violência nas escolas, onde vivênciamos agressões.
Me pergunto, onde se perdeu o respeito, o amor pelo próximo.
Lembro que na minha infância, as crianças não tinhão tanta autonomia, tantos direitos.
Hoje tu chama a atenção de um aluno ele fala- Vou chamar o Conselho Tutelar.
As crianças e adolescentes confundiram liberdade com libertinagem.A família por despreparo, omissão estão esquecendo de seu papel, deixando para escola toda a educação.
Pode ser loucura o que vou dizer, mas penso que deveria ter uma lei. Todo o casal que quisesse ter filhos teria que passar por um processo envolvendo vários especialistas e só assim poderiam ter seu filho e um controle de natalidade rigoroso. Parece que quanto mais pobreza mais filhos tem. Pode parecer cruel, mas mais triste é receber alunos com uma tragetória de vida tão triste. Onde os pais não tem dinheiro para comprar um caderno.Você vai dar uma volta no bairro e os distinto, tomando chimarrão e com um cigarro no meio dos dedos. Em horário que poderiam estar no mercado de trabalho.

COMO ME VEJO

Muito interessante essa atividade. Como é difícil para as pessoas falarem sobre elas mesmas, apontando qualidades e defeitos. Perceber como as outras pessoas te enxergam.Muito mais facíl é refletirmos sobre os outros. Essa atividade faz com que pensamos sobre a nossa vida,como julgamos os outros; que só podemos nos tornarmos pessoas melhores no momento que realmente nos conhecemos,a partir disso, mudarmos a forma de pensar e respeitar os outros como são.

domingo, 22 de março de 2009

MUITO INTERESSANTE AS NOVAS INTERDISCIPLINAS DO CURSO!

A inclusão é um assunto muito importante, pois retrata a realidade de nossa profissão.
Mas ela só ocorrerá de fato se houver transformações estruturais no Sistema Educacional. Tanto no espaço físico, como na carência de recursos pedagógicos e um maior preparo de toda a comunidade escolar para receber essa criança. Que ela realmente se sinta acolhida, não por uma obrigação que rege a lei, e sim, porque todos entendem que ela não é incapaz somente devido a algumas limitações, mas que ela é uma pessoa um ser humano que merece respeito.

quinta-feira, 19 de março de 2009

REFLEXÃO SEMESTRE V E EXPECTATIVAS PARA O NOVO SEMESTRE:

Estou muito feliz, pois apesar de saber que tenho muito o que aprender nesse curso, tenho feito muitos progressos.O principal deles é acreditar que sou capaz, que posso superar minhas dificuldades para melhorar minha qualidade tanto na minha ação docente como para minha vida pessoal. Outro muito importante é o da Tecnologia, antes deixava todo mundo louco, minha família, os professores e tutores. Hoje já consigo ter mais autonomia, não precisando tanto de ajuda. Na apresentação final do semestre fiz meu Power Pont, sozinha, considero muito importante, pois eu ainda precisava do meu marido para usar essa ferramenta e hoje vejo que é muito simples o manuseio na mesma;o MSN, é outro recurso que acabei aprendendo a utilizar e vejo que quando minha filha dizia que era uma ótima forma de comunicação e eu não concordava, achava que era perda de tempo, vejo que ela estava certa.Gostei muito dos Projetos, tanto em Seminário como em Psicologia. A importância de trabalhar em grupo, de lidar com diferentes opiniões, da troca de aprendizado.
Espero que nesse proxímo semestre seja repleto de vivências, onde nós possamos redescobrir e descobrir novos horizontes para levar essas aprendizagens para nossa sala de aula, buscando uma melhor qualidade na educação.

domingo, 11 de janeiro de 2009

FELIZ NATAL

NATAL INFORMÁTICO.......

Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL!ARRASTE JESUS para seu DIRETÓRIO PRINCIPAL.SALVE-O em todos SEUS ARQUIVOS PESSOAIS.SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE.
Que Ele seja seu MODELOpara FORMATAR sua vida:JUSTIFIQUE-a e ALINHE-aÀ DIREITA e À ESQUERDA,sem QUEBRAS na sua caminhada.
Que Jesus não seja apenasum ÍCONE, um ACESSÓRIO,uma FERRAMENTA,
um RODAPÉ, mas o CABEÇALHO, a LETRA CAPITULAR,
a BARRA DE ROLAGEMde seu caminhar,
Que Ele seja a FONTE da graçapara sua ÁREA DE TRABALHO.

O PAINTBRUSH para COLORIR seu sorriso,
a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
a NOVA JANELA para VISUALIZAR o TAMANHO de seu amor,
o PAINEL DE CONTROLE,
para CANCELAR seus RECUOS COMPARTILHAR
seus RECURSOS e ACESSAR o coração de suas amizades...
COPIE tudo que é bomDELETE seus ERROS.Não deixe à MARGEM ninguém,ABRA as BORDAS de seu coração,
REMOVA dele o VÍRUS do egoísmo.

Antes de FECHAR,Coloque JESUS nos seus FAVORITOSe seu Natal será o ATALHO de sua felicidade!
CLIQUE agora em OK
para ATUALIZAR seus CONTEÚDOS!