sábado, 27 de junho de 2009

ALUNOS DE INCLUSÃO:

Tenho na minha turma três alunos que recebem atendimento pelo NAE, percebo que dois deles,a base do problema é a mãe. Presenciei situações muito desagradáveis, me parece que elas é que precisam de tratamento.As crianças são um encanto, procuro fazer tudo o que está a meu alcance para ajudá-las. Estava apenas uma semana na escola, no dia de meu planejamento, ouvi gritos, me preocupei pensando que pudesse estar acontecendo alguma coisa. Cheguei na secretaria era minha aluna e sua mãe.A senhora me perguntou se tinha aula, eu afirmei que sim.Nesse momento a mulher começou a gritar enlouquecida com a menina.Essa criança ganhou uma crise de choro.Deixei a mãe falando sozinha e a levei para tomar uma água, a menina tremia muito, depois a levei para a biblioteca e pedi para a professora que a distraísse um pouco.Fui de encontro a senhora, para entender o que estava acontecendo. A mulher me falou que a menina havia mentido dizendo que não tinha aula.Parei e pensei, como não conhecia as crianças direito, nem sabia que ela tinha algum problema, pois não é visível, é de aprendizagem. Nesse momento lembrei que havia dito para eles que não tinha aula, mas aula comigo, pois em quinta eu planejo e meus alunos tem aula de Filosofia e Educação física. Desse dia em diante procuro prestar mais atenção nela para ver se ela compreende o que falo.Apesar deles já estarem habituados com essa nova proposta, que tanto os professores, como os alunos saem ganhando,pois esse equivoco aconteceu em abril, a mãe da menina poderia ter visto que tinha algo de errado, ao invés de procurar saber, preferiu colocar sua filha nessa situação vexatória.
A outra criança tem muito mais situações, mas vou relatar uma: foi ir na escola para dizer que seu filho não quisesse usar o outro lado do caderno ( escrever somento em um lado) é para a professora não insistir. Se foce o caso de um problema grave, que ele realmente não compreendesse, mas é bem ao contrário, ela cria situações envolvendo o menino.
As gurias acham graça quando falo se na minha infância tivesse esse tipo de recurso que existe hoje, certamenta faria parte desses projetos de inclusão, pois sou muito limitada, minha salvação é que sou criativa, dessa forma consigo esconder um pouco.
Penso que o professor precisa ter muito amor e respeito por essas crianças. Fico tão triste pela falta de preparo desses pais para educar seus filhos. Precisa existir leis que os pais que quisessem ter filhos, precisassem passar por exames psicologicos para ver se ralmente tem condições de criar uma criança.

Um comentário:

sheilahahn disse...

Oi, Simone!

Quem sabe você e a escola possam pensar em uma maneira de ajudar essa mãe. Seja através de projetos de orientação ou através de conversas para encaminhar a família para terapia. Em Sapiranga, existe o CAPS, é um centro de atendimento psicosocial, onde essa mãe poderia ser atendida gratuitamente por psicologos ...
Um abraço, Sheila