Foi muito importante essa interdisciplina, pois trata de um assunto que podemos enfrentar em qualquer momento da nossa caminhada docente. Antes ficava em pânico só de pensar de poder um dia ter algum caso na minha turma. Hoje percebo que tinha essa postura porque não tinha nenhum preparo. Quando iniciei a contrução do Dossiê de Inclusão, comessei a prestar a atenção no meu entorno e me interessar por essa realidade. Foi maravolhoso as experiências que tive com o menino na qual fiz meu estudo de caso, percebi que ele possuia muitas limitações, mas que tinha muita força de vontade para superá-las.Conheci a mãe dele e ela me relatou o quanto teve que lutar para que seu filho pudesse ter dignidade, ser tratado com respeito .
Acredito que o professor precisa esstar preparado para receber essas crianças ditas especiais.
Estive muito perto de todo o trabalho feito pela professora do menino, como ela conseguia atendê-lo fazendo com que o resto da turma compreendesse e respeitasse esse colega. Acompanhei de perto a angústia da professora em pensar que o final do ano se aproxima e teria que tomar uma decisão quanto a aprovação ou reprovação dele. Por mais que ela saiba que não adianta deixar o menino mais um ano no segundo ano, ela pensa, como será que vai ser para essa criança que tem uma dificuldade enorme em comunicar-se. Ela mesma conta que levou tempo até encontrar uma forma de comunicação com ele. Como será essa nova etapa na vida dele, e esse vínculo que ele tem com a professora, pois foram dois anos de convivência.
Creio que será muito difícil, pois o menino não consegue acompanhar a turma esse ano, que é bem menos conteúdo, como será o ano que vem, que tipos de barreiras ele terá que enfrentar.
Percebo a dedicação e o amor dessa professora por ele, será que ele terá a mesma sorte com a nova professora?Pois acredito que muito do progresso do aluno depende do vínculo que ele tem com seu professor,a afetividade é um fator muito importante na relação do docente com o discente.
domingo, 10 de outubro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Simone
Fiz meu mestrado com alunos com TGD (um com autismo e outro com Síndrome de Cornélia de langue. Amboas com deficits severes de comunicação, é uma trabalho de muita paciencia e dedicação, mas a cada detalhe de crescimento é uma grande vitória. Fico contente que tenhas vencido este medo e que percebestes o quão importante é o fator atividade.
abraços
rosangela
Postar um comentário