terça-feira, 27 de outubro de 2009

DOCUMENTÁRIO -PAULO FREIRE

A construção do conhecimento deve ser voltado entre a razão e a emoção;
A educação precisa fazer parte de todo um contexto;
Situações significativas chegando a um tema gerador;
Trabalhar muito com a oralidade;
Pedagogia do erro, passando a ser construtivo;
Propor situações de conflito, de desafio, desenvolvendo a autonomia, fazendo a construção de respostas;
A professora como mediadora, faz questionamentos fazendo com que a pessoa se de conta.Percebendo hipótese, fazendo uma desconstrução do aprendido ( genese );
Resgatando sonhos de mundo, as utopias;
Tratar da realidade vivida;
Trabalhar diferentes linguagens, o lúdico ,o simbólico.Trazendo diferentes realidades;
Chegar ao contexto de mundo que eles conhecem;
O ambiente escolar não está a parte da sociedade, e sim, deve fazer parte desse contexto;
O adulto canaliza o erro e acaba fugindo, se dando a evasão escolar;
Perfil do professor em momentos de desequilíbrio ( acolhe, ampara );

Utilização de novas competências:
-Pedagogia de Projetos
-Centro de Interesse
-Tema Gerador

Elementos comuns:
aprendizagem-reconstrução do saber
parte de um foco-temática
parte do interesse do aluno
vivência de mundo do aluno
aluno como protagonista
interação
conflitos
autonomia
ação
avaliação permanente

concretude: materialidade, ensino ativo
relação: saber escolar, saber cotidiano
aluno, eu sou capaz
diálogo-perceber, tentar entender o aluno, servir de impulso para nossa aula

pesquisa sociocultura
circulo de cultura ( debate da leitura de mundo)
Temas geradores, palavras chaves ( parte da escrita e da leitura )

Muito interessante esse documentário, pois tivemos relatos do grande Paulo Freire, nos falando do saber pedagogico; entrevistas com grupos da EJA,contando como se sentem,as mudanças em suas vidas, a conquista da autonomia, com a construção da escrita;Vivências de alfabetização de adultos mostrando a postura do professor frente a esse desafio.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

TRABALHAR COM PROJETOS
















Muito importante, pois nos dá uma base para iniciarmos nossa caminhada. Partindo do interesse das crianças, remetendo a aspectos que o professor acha necessário para o processo da construção do conhecimento.
Estamos com o Projeto Horta, onde tivemos três passos importantes:
Confecção de uma composteira, horta na escola e horta de subsistência nas casas dos alunos da turma.
Pensando na importância de cultivarmos hortaliças para o consumo familiar.Iniciamos o projeto, onde fomos até a casa das crianças para por em prática a proposta do plantio, com o propósito das criança junto com sua família cuidar do desenvilvimento das plantas,trazendo relatos sobre a mesma.




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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Como respeitar as especificidades desse grupo? ( EJA )
Acredito que temos que observar todo o contexto da história dessas pessoas, levando em conta que elas estão inseridas no mercado de trabalho, tendo pouco tempo para dedicarem-se aos estudos. Penso que através do estímulo, da motivação, da compreensão do professor.Buscando aspectos que vão dar significado a vida dessas pessoas, que possam juntos encontrar sentido a esse propósito.

Histórias narradas por crianças que não são alfabetizadas

Como é interessante perceber o processo da formação da escrita, pois é através da fala que a criança organiza os pensamentos. Ela remete a história em acontecimentos que já vivenciou e evidencia seus medos e frustrações através delas. Uma menina de 4 anos contou uma história onde ela misturava situações já vividas com a fantasia indo ao encontro de problemas presentes na família que é a falta do pai, pois ele trabalha em outro estado, medos e privações.

domingo, 4 de outubro de 2009

BARREIRAS QUE A EJA ENFRENTA

São pessoas que por diferentes motivos não frequentaram a escola regular, voltando para ter mais acesso ou condições de uma oportunidade no mercado de trabalho, ou apenas por querer poder ter uma maior autonomia no mundo letrado. Mas as barreiras são muitas: vergonha de voltar a escola depois de tanto tempo, medo de não ser capaz de aprender.Os interesses são bem diferentes, pois a criança através do lúdico aprende muito mais: já os adultos precisam de vivências que retratem problemas eminentes de um grupo social .
As escolas não possuem uma pedagogia voltada a essa clientela.O processo da construção do conhecimento e da aprendizagem do adulto são bem menos explorados,os currículos, conteúdos e métodos foram feitos para crianças e adolescentes e não para essa faixa-etária em questão.

SEU NOME É JONAS

Fala de um menino que passou três anos em um hospital, porque houve um diagnóstico errado, eles estavam considerando-o como "retardado".Foi afastado do convivío familiar. Retrata a luta de uma mãe para conseguir uma forma de compreende-lo e fazer com que as pessoas o vejam com outros olhos. Mostra a postura da escola, onde não aceita que as crianças aprendam a se comunicarem com sinais de linguagem ou gestos, apenas através da leitura dos lábios,com a repetição constante de sílabas ou palavras.Ma não é observado esito nesse método. Descobre através de uma família que usa a linguagem de sinais O Clube dos Surdos, fica encantada pois observa que as pessoas tem um perfeito convívio social.Ela acaba conhecendo diferentes casos, de pessoas que nasceram surdas outras após algum tempo perderam a audição. Passando a compreender que alguns tem um pouco de audição e outros percebem a vibração, por isso existe a música no ambiente.Seu filho passa a pertencer a esse grupo onde não somente a criança, mas toda a família passa a aprender essa nova forma de se comunicar.
Penso que esse filme nos mostrou o quanto a escola pode cultivar a exclusão.Sendo incapaz de perceber que nem uma criança é igual, aprende da mesma forma, achando por certo que seu método é o único, não levando em conta que se tivesse uma maior compreensão, ela poderia perceber que a flexibilidade poderia ter sido bem mais positiva. O menino só conseguiu ser capaz de fazer comunicação com o mundo e compreende-lo quando conheceu pessoas que nem ele e puderam mostrar para ele que apesar de ser diferente, pode perfeitamente interagir no mundo da mesma forma que qualquer outra pessoa.