segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

RELATO FINAL...

Um sonho realisado, cursar uma universidade na UFRGS, quanta bagagem de conhecimento adquirido nesse curso de Pedagogia. Eu era apenas uma dona de casa tendo os afazeres domesticos como meta de vida. Derrepente, de um ano para o outro me tornei uma docente, universitária e para completar tendo a tecnologia. Foram muitos desafios, não sabia nem ligar o computador; fui nomeada para a efetiva função docente, precisaria aprender a dar aula, pois por mais que façamos magistério é na experiência do dia a dia, vivenciando os impaces que aprendemos o o fício, o que me ajudou muito foi a faculdade que foi me dando uma base sólida
,pois iniciei a docência junto com o curso de Pedagogia. As interdisciplinas foram fundamentais para todo o processo, nós levaram a pensar, refletir sobre a nossa ação docente e trataram de temas transversais de suma importância para a nossa formação pedagógica. As questões étnicas e a inclusão são desafios que constantemente vivenciamos no ambiente escolar e precisamos estar preparados para lidar com esse tipo de situação. “As interações construídas no cotidiano de sala de aula nos permitem situar a Educação Inclusiva na teia da vida” . ( Anna Maria Lunardi Padilha )
A tecnologia inova qualquer aula. Quando iniciei o curso não sabia nem ligar o computador, hoje auxilio meus alunos e seus familiares e se não fosse essa vivência, jamais estaria propiciando meus alunos com essa ferramenta maravilhosa para a construção do conhecimento.
Meus alunos adoraram poder tirar fotos, pois tinha alguns que nunca viram uma câmera digital de perto, e oportunizar a aprender a usá-la foi maravilhoso para eles. Nas saídas de campo, os pais ficaram impressionados com os filhos tirando fotos. Um deles me perguntou: Você não tem medo que deixem cair?Falei para eles que estão acostumados. Os escrevi para o concurso de fotografias, as fotos ficaram lindas! As crianças precisam só de estímulo;
A Lúdicidade nos mostrou o quanto é importante a criança construir seu conhecimento através do brincar, nesse momento, da brincadeira livre é que o professor pode detectar alguma inquietação e descobrir o porquê do rendimento escolar muitas vezes não ser satisfatório.
Com o jogo podemos estimular o conhecimento em qualquer área e com o primeiro ano o lúdico precisa estar presente sempre.
Com a interdisciplina de Música, pensei que para o professor levar a música para sua sala, ele precisava saber cantar. Hoje, através das vivências propiciadas pela disciplina em questão, vejo que basta querer e permitir que ela entre em nossos corações que o resto flui normalmente. Podemos ter presente uma forma de estimular a criação, desenvolver a oralidade e sem dúvida quem não gosta de uma aula onde a canção está presente, motiva qualquer aprendizado;
A cadeira de Teatro, como foi importante, pois os pequenos aprendem muito mais com o movimento, eles criam de forma espontânea e as “esquetes” vivenciei com esta interdisciplina.
Literatura O jogo de faz - de conta constitui-se uma atividade infantil na qual as crianças, sozinhas ou em grupo, procuram compreender o mundo e as ações humanas nas quais se inserem. Estimula a oralidade, o raciocínio a imaginação e é fundamental para o desenvolvimento do aluno nas séries iniciais.
Com a interdisciplica de Matemática, pude perceber que podemos fazer com que nosso aluno construa seu aprendizado e compreenda coisas que eles iriam dar –se conta bem mais tarde e que nós podemos propiciar essa construção gradativamente, quando eles forem questionados sobre isso, será bem mais fácil.
Com a interdisciplina de Estudos Sociais, pude conhecer uma forma concreta dos alunos fazerem relação do tempo e o espaço. Tenho em minha sala um varal, onde todos os dias questiono meus alunos sobre os dias da semana, é feito oralmente, depois é colocado as fichas na corda, além deles estarem se dando conta da grafia do número.
Foi uma caminhada muito rica, onde pude perceber a importância do professor na vida de uma criança.
Hoje me encontro convicta que estou no caminho certo, acredito que não é facíl ser professor, precisamos estar certa de nossa escolha, pois ela pode comprometer vidas, sonhos. Na minha caminhada discente, na infância, tenho experiêncas muito tristes, onde carrego marcas até hoje.
Pude perceber o verdadeiro professor no magistério e agora no ensino superior, onde me mostraram que a ecenssia do professor não está nas suas palavras mas sim nas atitudes.
Esses mestres que quero me espelhar. Hoje acredito mais em mim, pois tive professores que me mostraram que sou capaz.
Quero agradecer a toda a família PEAD, que de uma forma ou de outr se fizeram presente em toda a minha cominhada, e se hoje me percebo melhor, devo tudo isso a esse grupo.

PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Essa foi a apresentação que a turminha fez para os pais. As roupas de animais foi uma mãe quem fez. Olha, não tive nenhuma participação, como nós estamos nos encontrando uma vez por semana, as mães se organizaram quanto a vestimenta.
Acredito que os pais querem se fazer presentes na caminhada escolar dos filhos, mas não sabem de que forma agir, pois muitas vezes a própria escola atrapalha esse processo, colocando barreiras para essa aproximação, tendo dia e hora pré estabelecidas. Por mais que exista normas, os pais precisam participar e sentir-se acolhidos pela escola, para que possamos fazer um trabalho integrado, visando não apenas o cognitivo, mas o lado afetivo.
Precisamos construir laços desde o início do ingresso da criança no núcleo escolar, não apenas com ela, mas com a instituição familiar na qual faz parte. Quando temos esse apoio tudo flui melhor, essa parceria pode auxiliar em transformações muito importantes para toda a comunidade. Quando propormos uma educação, onde a família possa realmente participar ativamente, dando idéias, ajudando em tudo o que a escola realmente precisa, teremos uma nova realidade. Seria demagogia acreditar que teríamos cem por cento de participação, mas da forma em que está não pode continuar, não podemos fechar os olhos para uma problemática dessa dimensão, onde no primeiro ano, temos menos da metade dos pais presentes em uma reunião, como será quando estiverem no final do Ensino Fundamental, porque isso é fato, diminui gradativamente a participação à medida que a criança vai indo para os anos seguintes, quando tiverem terminando o Ensino Fundamental, isso se não parar no meio do caminho, se a família não estimula, eles acabam desmotivando-se.
Quando conseguirmos que a família se comprometa e participe da educação integral de seu filho, nesse dia, estaremos caminhando para um mundo melhor, onde exista pessoas menos individualistas e mais humanas, capazes de olhar o outro, como gostaria de ser visto, deixando de imperar o egoísmo e a ganância para imperar o respeito e o amor ao próximo. Os maus exemplos deixam marcas que podem durar para sempre, e se no seio familiar essa criança não encontra, carinho, mas somente humilhação, refletirá em suas ações. Como o professor poderá falar para ela que isso ou aquilo é errado se é dessa forma que é tratada. Fica muito difícil para a escolar, pois ela não avançará se seu lado afetivo estiver comprometido.
Penso que o primeiro ano tem um papel fundamental nessa questão fazendo com que a família se aproxime da escola, criando oportunidades, fazendo com que os pais se sintam parte desse contexto. Mostrando para a instituição escolar a importância deles no processo pedagógico.
A educação se constrói através do coletivo, esse tipo de vivência tivemos na trajetória do curso de Pedagogia. A construção do conhecimento engloba o comprometimento dos pais, da instituição, do professor e sem dúvida do aluno.

VIVÊNCIAS COM O PRIMEIRO ANO


Olha que fofos!
Procuro propor atividades que vá ao encontro das espectativas da turma. A criança aprende através da interação com o meio.
Tivemos muitas aventuras no decorrer deste ano. Essa foto foi um teatro que apresentamos para os segundos e primeiros anos da escola
e também para os pais que tem participado efetivamente de todas as propostas pedagógicas . A peça foi: O coelhinho que não queria estudar. Ele se mete em muitas confusões por não saber ler. É muito interessante o conteúdo e trata da realidade das turmas em questão.
Penso que a expressão é muito importante, procuro estimular constante mente através da dança, do teatro, até mesmo na entrega de recados. No início do ano a direção falava para que eu mandasse um bilhete, pois muitas vezes eles não conseguiam se fazer entender, custei a fazer com que a escola compreendesse que eram etapas e precisamos ajudá-los e um bilhete não estará colaborando. Com o tempo as crianças foram desenvolvendo uma autonomia tão grande que quando pediam algo e não tinha, eles mesmos optavam por outro material, solucionando o problema.
Fiquei tão feliz de um comentário feito pela professora que tem contato uma vez por semana com eles ( Filosofia) __ Como a turma da professora Simone é criativa, posssui uma autonomia que não encontramos nos outros primeiros anos. Fiquei tão feliz com o resultado e orgulhosa dos meus pequenos.
Acredito que precisamos ter outra postura para ajudarmos nosso aluno no primeiro ano. Muitos professores estão apenas achando que deixarem as crianças brincarem é o importante. É fundamental o lúdico em todas as etapas do ensino fundamental, mas precisamos propor vivências significativas onde eles possam experiênciar e construir uma visão de mundo de acordo com a compreensão deles e não o que acredita o professor.
A construção do conhecimento sendo fundamentada na interação que a criança faz com o meio, a reconstrução feita pela visão que tem, através de vivências significativas. Partindo de assuntos do interesse dos alunos, onde a ideias da aprendizagem se dá somente quando o professor a transmite é totalmente equivocada, principalmente quando acreditamos que ela só é possível na imobilidade, criança é movimento, e é através dele que se revela.
Acredito que os pais querem se fazer presentes na caminhada escolar dos filhos, mas não sabem de que forma agir, pois muitas vezes a própria escola atrapalha esse processo, colocando barreiras para essa aproximação, tendo dia e hora pré estabelecidas. Por mais que exista normas, os pais precisam participar e sentir-se acolhidos pela escola, para que possamos fazer um trabalho integrado, visando não apenas o cognitivo, mas o lado afetivo.
Precisamos construir laços desde o início do ingresso da criança no núcleo escolar, não apenas com ela, mas com a instituição familiar na qual faz parte. Quando temos esse apoio tudo flui melhor, essa parceria pode auxiliar em transformações muito importantes para toda a comunidade. Quando propormos uma educação, onde a família possa realmente participar ativamente, dando idéias, ajudando em tudo o que a escola realmente precisa, teremos uma nova realidade. Seria demagogia acreditar que teríamos cem por cento de participação, mas da forma em que está não pode continuar, não podemos fechar os olhos para uma problemática dessa dimensão, onde no primeiro ano, temos menos da metade dos pais presentes em uma reunião, como será quando estiverem no final do Ensino Fundamental, porque isso é fato, diminui gradativamente a participação à medida que a criança vai indo para os anos seguintes, quando tiverem terminando o Ensino Fundamental, isso se não parar no meio do caminho, se a família não estimula, eles acabam desmotivando-se.
Quando conseguirmos que a família se comprometa e participe da educação integral de seu filho, nesse dia, estaremos caminhando para um mundo melhor, onde exista pessoas menos individualistas e mais humanas, capazes de olhar o outro, como gostaria de ser visto, deixando de imperar o egoísmo e a ganância para imperar o respeito e o amor ao próximo. Os maus exemplos deixam marcas que podem durar para sempre, e se no seio familiar essa criança não encontra, carinho, mas somente humilhação, refletirá em suas ações. Como o professor poderá falar para ela que isso ou aquilo é errado se é dessa forma que é tratada. Fica muito difícil para a escolar, pois ela não avançará se seu lado afetivo estiver comprometido.

sábado, 11 de dezembro de 2010

BANCA FINAL....

Estava apavorada, por mais que estivesse acostumada com as Bancas do final de semestre, essa, por ser a última, foi a mais difícil. Me preparei, montei minha apresentação com bastante antecedência, mesmo assim, na hora me deu pânico.
Tive uma surpresa muito boa, parte de minha família veio me dar apoio, eles apareceram no Polo, para mostrar que estavam torcendo por mim e muito felizes pela minha conquista.Meu pai não sabia o que era a 'BANCA', mas estava convicto da importância dessa etapa para minha formação profissional.
A professora Ana e a tutora Cátia, me deram apoio, não só a mim, mas a todo o grupo.
Muito do sucesso do aluno depende da postura do docente. Elas cobraram muito de nós, fazendo com que déssemos o máximo possível, mas nunca deixando de se preocupar em como estávamos. Pensando não apenas na parte cognitiva, mas também na afetiva. Tendo um olhar especial a cada uma de nós. Nunca irei esquecer essa fase de minha vida, pois esses profissionais mostraram não apenas em palavras mas em gestos como é importante a forma que lidamos com nossos alunos.
Espero ser capaz de ter essa postura com meus alunos, pois o professor é o espelho do aluno, não adianta dizer uma coisa e fazer outra, a criança observa tudo.
Penso que aprendemos muito em todos os semestre, um crescimento que levaremos para a nossa vida e que muito nos ajudará para sermos cada vez melhor como pessoa.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BLOOG...

Penso que nesses quatro anos, essa ferramenta representou meu diário, onde coloquei muito do que sou e penso. Por mais que tenha sido exaustivo ter que publicar algo todas as semanas, serviu de base para meu crescimento, tanto cognitivo como afetivo.
Hoje percebo que aprimorei muito minha escrita, pois tinha muita dificuldade de colocar o que penso de forma contextualizada. Sei que preciso melhorar muito, mas consegui progredir bastante.
Sou uma pessoa mais otimista, consigo acreditar mais em meu potencial, apesar da insegurança estar presente em minha vida, procuro enfrentar os novos desafios com mais tranqüilidade.
Acredito que essa interação proposta pelo curso, nos ajudou a melhorar muito em nossa profissão, nele usamos para colocar as aprendizagens obtidas nas interdisciplinas, nossas angústias e nossas alegrias, como se fosse um caderno de anotações importantes.
Hoje o percebo dessa forma, um local onde podemos nos expressar.Sermos autores e coautores da forma de ver e pensar o mundo.Observando minhas postagens nos primeiros semestres percebo que consegui me aprimorar. Desenvolver melhor os assuntos, ter uma visão mais crítica sobre as coisas. Penso que as leituras feitas durante o percurso do curso, as trocas de saberes com as colegas, as aulas presenciais e a distância me ajudaram muito em todo esse processo.
Todos os meios tecnológicos são ferramentas muito importantes para aprimorarmos nossa função docente, quanta coisa aprendi nesse curso, pois o iniciei apenas sabendo desligar o computador, câmera digital, minha filha tem a muito tempo, mas jamais tive interesse de saber como usá-la, até os controles do vídeo e televisão para mim não era importante, prefiria mexer direto no aparelho. Foram mudanças muito importantes na minha vida. Representando um avanço tecnológico muito positivo.
Penso que no decorrer do curso cresci como profissionalmente e também como pessoa. Percebo meus alunos de forma mais plena, valorizando cada avanço, pois encontrei professores que fizeram isso comigo, tiveram um olhar especial. O professor serve muitas vezes de referência para a vida da criança. Eu como adulta, tenho muitos espelhos para me espelhar e quero me esmerar muito para poder um dia ser tão boa quanto os que tive: na formação do magistério e na universidade, pois os que caminharam comigo na minha infância, não contribuíram muito na minha formação como pessoa, para eles só era visto com bons olhos os mais inteligentes, e como nunca fiz parte desse grupo, me sentia muito discriminada.
Como é bom perceber a educação como algo que se constrói embasados no amor e no respeito, em respeitar as diferenças, aceitando o outro e aprendendo com ele, numa troca constante de saberes.

domingo, 28 de novembro de 2010

MINHA PROPOSTA PEDAGÓCA COM RESPALDO TEORICO

Minha caminhada docente é bastante curta, tenho apenas quatro anos de experiência na área.
Sofri muitas críticas por parte de colegas devido a minha ação pedagógica. Pensava em vários momentos estar errada, pois as pessoas que lançavam comentários negativos a respeito de meu trabalho eram profissionais que estão atuando no ofício a bastante tempo. Tenho como defesa em meu TCC, as vivências, como tal, jamais poderia deixar de levar em conta, apesar desses professores não terem formação universitária eles possuem um conhecimento muito grande devida a experiência.
Porém, na minha caminhada acadêmica pude perceber que estava no caminho certo, tendo lido muitas colocações de verdadeiros mestres como: Freire, Piaget, Decroly. etc. Percebo a educação sendo bem mais ampla que um quadro e classes, não concordo com a forma de agir, de pensar de muitos colegas, mas também sei que eles não mudarão sua linha pedagógica. Acredito muito nos cursos de atualização e aperfeiçoamento, almejando uma melhoria na formação profissional dos profissionais, pena que apesar dos esforços da Secretaria de Educação, são poucos que mostram interesse em frequentar. Quantas vezes ouvi comentários:___ Não preciso aprender mais nada, já sei o suficiente, ou ___ Para que participar, para ouvir besteiras!
Uma visão alienada, bem Behaviorista.
Penso que um bom profissional precisa: não ter vergonha de admitir que não sabe, que está sempre pronto a novos desafios e que sem dúvida, ame muito o que faz.

domingo, 21 de novembro de 2010

ESTAMOS NA RETA FINAL.....

Nossa como foi intenso tudo o que vivenciamos, aprendemos com a interação do grupo.
Para mim esse curso representa bem mais que o aperfeiçoamento em meu ofício. Percebo que mudei como pessoa, aprendi a lidar com meus medos, pude observar que todas as pessoas têm receios, basta saber lidar com eles para que não tenha uma proporsão maior que a realidade em questão.
Fiz muitos amigos, pessoas que pude ter o praser de conviver, e se não fosse o curso, quem sabe, nunca teria conhecido.
Tutores maravilhosos no Polo: a Celi, Bete,Cheila quanta paciência tiveram que ter comigo no início do curso, pois não conseguia fazer nada, não tinha nenhum conhecimento quanto a informática.
E as tutoras à distância, com um destaque mais que especial na dedicação da Simone Bicca, muito dos meus progressos devo a ela que nunca desistiu de mim, quantas madrugadas, perdendo sono tentando me ajudar, essa menina vale ouro!
A professora Ana, tem sido maravilhosa, mostrando para mim a todo o momento que sou capaz, me estimulando a ir em frente. Quero um dia poder ser como ela, vou me espelhar na sua conduta para crescer como pessoa e profissionalmente.
A tutora Cátia, tem me auxiliado muito em todos os momentos, não medindo esforços para eu dar o meu melhor.
Enfim, toda a família PEAD, colaborou muito para o meu crescimento pessoal e profissional.